A história do slackline começou em meados dos anos 80, mais precisamente no Vale
de Yosemite, nos Estados Unidos.
Naquela época, os escaladores passavam semanas percorrendo os campos em busca
dos melhores cenários para praticar escalada. Nas horas vagas, eles esticavam a
fita de escalada para caminhar e se equilibrar.
Desde o início, o treino de slackline procurou adotar a mesma
proposta da corda bamba, só que a fita em si é um pouco mais larga do que o
tradicional cabo de aço. Além de procurar formas de manter o equilíbrio, os
escaladores também passaram a dar saltos e fazer manobras inusitadas.
Os
equipamentos básicos para a prática do esporte são: catraca com
fita de ancoragem, fita de slackline
(geralmente com 10, 15 ou 30 m), par de protetores de árvores, backup de segurança para catraca,
ancoragens (geralmente naturais como duas árvores, ou até mesmo pilastras
e estacas fincadas no chão).
No Brasil, o slackline começou a se tornar conhecido em 2010. Na época, os jovens
praticavam o esporte nas praias do Rio de Janeiro. Não demorou muito para que o
treino de equilíbrio se tornasse popular em outras localidades do país. Em
2012, inclusive, a cidade de Aparecida de Goiânia (GO) lançou o primeiro Centro
de Treinamento de Slackline da
América Latina.
As
modalidades do slackline
Trickline - modalidade que permite a realização
de manobras, com saltos e equilíbrio extremo, exigindo bastante preparo físico
e treino.
Longline - consiste em atravessar a mais longa
fita, exigindo muito condicionamento físico, pois quanto maior o comprimento da
fita, mais força muscular e equilíbrio são necessários.
Highline - praticado em altura superior a 5
metros, esta modalidade requer muita experiência do atleta e conhecimento de
alpinismo, afinal a categoria consiste em atravessar a corda em grandes
alturas. Para a prática é necessário a utilização de equipamentos de segurança
e conhecimento técnico.
Waterline - É a pratica do slackline sobre as águas, seja em piscinas, rios ou praias esta é a
modalidade mais refrescante e descontraída, já que podem ser realizadas
diversas manobras do trickline e as
quedas serão amenizadas pela água.
O slackline no Brasil é uma modalidade que tem grande participação
das mulheres entre elas a atual campeã mundial de slackline, a brasileira Giovana
Petrucci, de 18 anos. A atleta conheceu o esporte nas areias das praias do
Rio de Janeiro, aos 14 anos de idade. De lá para cá, o hobby virou estilo de vida.
Temos outros grandes nomes no esporte como: Ana Carolina Andrade (17) que é atual campeã paranaense de slackline. Isis Andrade, baiana que conquistou campeonatos no nordeste e uma 3ª colocação em campeonato internacional na Itália. Paloma Hess, a primeira a atravessar a linha da pedra da Gávea (840 metros) e muitas outras mulheres que dão orgulho ao nosso país, mas que pouco aparecem na mídia.
Temos outros grandes nomes no esporte como: Ana Carolina Andrade (17) que é atual campeã paranaense de slackline. Isis Andrade, baiana que conquistou campeonatos no nordeste e uma 3ª colocação em campeonato internacional na Itália. Paloma Hess, a primeira a atravessar a linha da pedra da Gávea (840 metros) e muitas outras mulheres que dão orgulho ao nosso país, mas que pouco aparecem na mídia.
Lembrando, ainda, que esta é uma
modalidade onde a participação das mulheres em diversos campeonatos ocorre
junto com os homens e competindo de igual para igual.
Slackline
na escola
É crescente a busca por atividades esportivas e recreativas que estejam mais no foco da mídia e chamando a atenção de crianças e adolescentes. Além disso, os ambientes naturais são uma possibilidade a mais para a prática esportiva e de lazer, principalmente em cidades litorâneas como é o caso de Florianópolis em Santa Catarina.
Para quem está de férias ou mora em
Florianópolis, já deve ter encontrado pelas praias da ilha garotos e garotas
equilibrados sobre uma fita flexível. Nas praias Mole, Campeche (Riozinho) e Jurerê Internacional, é comum encontrar os amantes do
esporte em prática. A areia fofa ajuda para quem está iniciando e para aqueles
que querem arriscar as manobras mais difíceis. Outros lugares bastante
procurados são a Av. Beira-mar Norte, na altura do trapiche e o
parque da Universidade Federal de Santa Catarina. O espaço gramado com muitas árvores é
convidativo para o treino.
Por isso, cabe a Educação Física
apresentar e explorar atividades inovadoras que surjam na sociedade e que ampliem
seu repertório de possibilidades para as aulas. Até porque muitas escolas tem
disponível o slackline e os alunos adoram!
É possível realizar diversas aulas
explorando o equipamento e as possibilidades e capacidades dos alunos, mesmo os
pequenos. Pode-se começar com a fita bem baixa próxima ao chão. Os alunos podem
auxiliar um ao outro, pode-se colocar colchonetes para proteger nas quedas, pode-se
iniciar usando linhas da quadra ou de outros espaços antes de iniciar no
equipamento e o mais interessante pode-se ir além do ambiente escolar e
explorar os ambientes no entorno ou mesmo em outros locais. Sem contar que o
esporte permite que todos participem das aulas, meninos e meninas, habilidosos
ou não, já que o desafio é algo que atrai a todos.
Então
fica a dica: Slackline na Educação
Física escolar, é nóis na fita!
Referências
Elas na Fita: A força do Slackline feminino! Disponível em:
Mulheres
dão show em Campeonato de Slackline. Disponível
em:
As
principais modalidades do slackline. Disponível
em:
Dicas
de como e onde praticar Slackline em Florianópolis. Disponível em:
Slackline
na escola. Disponível em: